Pelo menos 20 pessoas morreram hoje em confrontos com as forças de segurança no Egito no Cairo, em Alexandria, Damanhur e Giza durante manifestações convocadas para festejar o quarto aniversário do início da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 11 de fevereiro de 2011.
A polícia já espera protestos e reforçou a segurança. Alguns manifestantes alegaram que o presidente legítimo do país é Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, o primeiro e único chefe de Estado eleito democraticamente na história do Egito, derrubado por um golpe militar instigado por nova revolta popular contra seus métodos autoritários, em 3 de julho de 2013.
Desde então, o país é governado pelo marechal Abdel Fattah al-Sissi, eleito presidente em eleições convocadas para dar uma aparência de democracia a um regime que se parece cada vez mais com a ditadura de Mubarak. Absolveu o ex-ditador e hoje reprime tanto a oposição islamita quanto os liberais e socialistas que tomaram há quatro anos a Praça da Libertação, no centro do Cairo, sonhando com democracia e liberdade.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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