O produto interno bruto da Alemanha, maior economia da Europa e quarta do mundo, avançou 1,5% no ano passado, batendo a previsão oficial de 1,2%, anunciou hoje o instituto oficial de estatísticas Destatis.
Com a desaceleração da Zona do Euro, durante o último verão no Hemisfério Norte, em meados do ano passado, parecia que a Alemanha cairia em recessão, mas sua poderosa economia cresceu moderadamente e o desemprego é o menor desde a reunificação do país, em 1990.
Esse crescimento, mesmo sendo muito moderado, tende a fortalecer a resistência alemã às propostas de compra de títulos pelo Banco Central Europeu (BCE) para aumentar a quantidade de dinheiro em circulação na Eurozona e assim estimular as economias mais fracas, especialmente França e Itália.
O chamado "alívio quantitativo" parece inevitável e a Alemanha ganha com isso. Seus parceiros estão em sérias dificuldades e as políticas de austeridade impostas por Berlim estão sendo questionadas mais uma vez na campanha eleitoral da Grécia, onde a coligação esquerdista Syria lidera as pesquisas.
A Finlândia já avisou que não aceita nenhuma redução a mais da dívida grega, de cerca de 175% do PIB, como quer o líder esquerdista Alexis Tsipras.
O crescimento da Alemanha e algum alívio quantitativo ajudariam a recuperação da Eurozona.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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