A milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante exige um resgate de US$ 200 milhões para não matar dois reféns japoneses capturados na Síria em 72 horas. Durante visita ao Oriente Médio, o primeiro-ministro Shinzo Abe, que está hoje em Jerusalém, prometeu não ceder à chantagem e manter o "apoio à luta antiterrorista", exigindo a "libertação imediata dos reféns".
Em vídeo divulgado na Internet, um militante do EI falando inglês britânico, apelidado de Jihadi John pela mídia ocidental, aparece entre os dois japoneses, Haruna Yukawa e Kenji Goto. Eles estão ajoelhados com roupas cor de laranja como os jornalistas ocidentais degolados pelo grupo terrorista.
De acordo com o jornal japonês Asahi Shimbun, Yukawa, de 42 anos, era gerente de uma empresa de segurança que atua na Síria como uma milícia privada. Goto, de 47 anos, é um jornalista independente que produz documentários em zonas de conflito.
A ameaça de morte é um duro golpe na política de Abe de aumentar a influência internacional do país. O apoio à guerra aérea dos EUA contra o Estado Islâmico não tem apoio popular no Japão.
O governo japonês manteve a promessa de dar US$ 200 milhões para "ajuda humanitária" no Oriente Médio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Estado Islâmico exige US$ 200 milhões para não matar japoneses
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