Em resposta a um ataque de foguetes disparados da Síria, a artilharia de Israel bombardeou hoje um quartel do Exército sírio perto da fronteira entre os dois países. Como o ataque sírio pareceu intencional, as Forças de Defesa de Israel confirmaram mais tarde haver disparado 20 vezes contra alvos da ditadura de Bachar Assad.
Nove dias atrás, um bombardeio israelense contra o lado sírio das Colinas do Golã matou seis membros da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) e um general iraniano, provocando ameaças de retaliação do Irã.
Quando começou a guerra civil na vizinha síria, em março de 2011, Israel esperou discretamente a queda de Assad, que no início lhe parecia inevitável. Diante do aumento do poder de grupos jihadistas como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante e a Frente al-Nusra, braço da rede terrorista Al Caeda, Assad parece hoje, tanto para os Estados Unidos quanto para Israel, como o menor de todos os males.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
que situação! ruim com ele, pior se ele.
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