Sob a liderança da Arábia Saudita, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu manter a produção diária de seus países-membros em 30 milhões por dia, resistindo à pressão da Venezuela, que está com reservas em moeda forte baixa, para reduzir a produção a fim de aumentar os preços.
No momento, o barril de petróleo leve do Oeste do Texas (West Texas Intermediate), padrão do mercado americano, está em US$ 73,69, enquanto o do tipo Brent, do Mar do Norte, referência da Bolsa de Mercadorias de Londres, está em US$ 77,75. Os dois estão em queda hoje. São as menores cotações em quatro anos.
Os preços do petróleo estão em baixa por causa da desaceleração da economia mundial e do aumento da produção nos Estados Unidos, especialmente de óleo de xisto betuminoso. A Arábia Saudita, aliada de Washington e maior exportadora mundial, pressiona por uma queda de preços que enfraquece rivais de ambos, como Irã e Venezuela.
Em Caracas, o fracasso do governo Nicolás Maduro, agravado pela desvalorização do petróleo, está acabando com a revolução chavista. O orçamento projetou um barril acima de US$ 100. O Brasil precisa de um preço em torno de US$ 70 para viabilizar a exploração econômica das reservas da camada pré-sal.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
OPEP mantém produção de petróleo em 30 milhões de barris por dia
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