As companhias privadas dos Estados Unidos criaram 230 mil empregos a mais do que fecharam em outubro de 2014, estimou hoje a empresa de consultoria e recursos humanos ADP, maior processadora de folhas de pagamento do país. Foi o melhor desempenho em mais de sete anos, registrou a agência de notícias Reuters.
O resultado superou a média das expectativas dos economistas, que era de um saldo de 220 mil postos de trabalho. O total de setembro foi revisado para cima, de 213 para 225 mil vagas.
Nos últimos sete meses, o setor privado da maior economia do mundo gerou mais de 200 mil postos de trabalho por mês mais do que destruiu. O emprego privado cresce há quatro anos e oito meses numa média mensal superior a 186 mil vagas a mais por mês.
"O mercado de trabalho está pegando ritmo consistentemente", observou o economia Mark Zandi, da empresa Moody's Analytics, que participou da pesquisa. "Neste ritmo, o desemprego e o subemprego vão declinar rapidamente. Em breve, o mercado de trabalho vai estar suficientemente apertado para acelerar os aumentos salariais."
A má notícia foi uma desaceleração pelo segundo segundo mês seguido no setor de serviços, responsável por dois terços da economia americana. Isso indica que o ritmo de crescimento no terceiro trimestre de 2014, de 3,5% ao ano, não deve ser mantido.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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