Um acidente durante um teste causou a queda do ônibus espacial da companhia Virgin Galactic, que pretendia realizar viagens espaciais de turismo a partir de 2015. O próprio projeto está ameaçado.
A ideia é do chamado empresário hippie, o inglês Richard Branson. Ele começou com uma revista de música quando era estudante. Logo, percebeu que precisava vender discos para ganhar dinheiro. Chegou a ser preso por sonegar impostos, mas não desistiu.
Criou sua própria gravadora e abriu várias lojas de discos, a Virgin Records. Até uma das Ilhas Virgens Branson comprou e aluga para milionários. Fundou uma companhia aérea, a Virgin Atlantic, que oferecia serviços especiais a bordo como massagem para executivos.
Branson enriqueceu oferecendo os serviços e produtos que ele mesmo como consumidor gostaria de usufruir. Assim, chegou à última fronteira: o espaço sideral.
Eram 9h30 da manhã no Deserto de Mojave, na Califórnia, quando a Espaçonave 2 decolou, levada por um avião. Quando ela deveria alçar voo por conta própria, explodiu no ar. O copiloto morreu. O piloto conseguiu ejetar o assento e está em estado grave.
Branson viajou para o local do acidente e declarou que "grandes avanços nos meios de transporte sempre enfrentaram desafios iniciais", uma indicação de que vai continuar insistindo.
Havia mais de 800 candidatos a viajar ao espaço por um preço equivalente a cerca de R$ 600 mil. Vamos ver se alguém vai confirmar a reserva. Viajar ao espaço é arriscado, muitas vezes do que andar de avião. Branson prometeu devolver o dinheiro.
Os astronautas sempre foram pessoas extremamente preparadas, na maioria engenheiros, e também condicionadas fisicamente e treinadas durante longo tempo. Na época dos voos tripulados como o que foi à Lula, a Nasa (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço), a agência espacial dos EUA preferia astronautas de 40 anos, idade em que o homem atingiria o equilíbrio ideal entre capacidade física e maturidade psicológica.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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