Um motorista árabe jogou hoje uma caminhonete contra um grupo de pessoas perto de uma estação de um trem de superfície, um veículo leve sobre trilhos, em Jerusalém. Um guarda da fronteira entre Israel e a Cisjordânia morreu e outras dez pessoas saíram feridas.
A polícia matou o terrorista, que morava no setor oriental de Jerusalém e pertencia ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), informa o jornal conservador The Times of Israel. O Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque.
Ibrahim al-Akary, de 48 anos, bateu em vários carros até parar. Saiu da caminhonete com uma barra de ferro e atacou pedestres e policiais até ser baleado e morto.
O irmão dele Mussa Muhamad al-Akary passou 19 anos preso em Israel pelo sequestro e assassinato do soldado Nissim Toleado, em 1992. Saiu em 2011, entre os prisioneiros trocados pelo soldado israelense Gilad Shalit, sequestrado pelo Hamas em 2006.
A tensão em Jerusalém aumentou em protesto contra a ampliação das colônias judaicas no setor oriental (árabe) da cidade. Na semana passada, o governo linha-dura israelense chegou a fechar o acesso à Esplanada das Mesquitas, um lugar sagrado para os muçulmanos.
É parte da estratégia do Hamas, que controla a Faixa de Gaza há sete anos, aumentar o número de atentados terroristas na Cisjordânia para pressionar Israel.
Mais tarde, um homem jogou seu veículo contra três soldados israelenses. Todos saíram feridos. Um está em estado grave.
Em 22 de outubro de 2014, Abdel Rahman al-Shaludi, morador no setor árabe de Jerusalém, cada vez mais ocupado por israelenses, tinha jogado seu carro contra a multidão em outra estação do veículo leve sobre trilhos, matando duas pessoas, iniciando um bebê de três meses.
Em 4 de agosto, outro terrorista atacara um ônibus com uma retroescavadeira, matando um homem.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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