Para estimular a economia, o Banco Central da China cortou hoje suas taxas básicas de juros pela primeira vez desde julho de 2012. A taxa cobrada para emprestar dinheiro aos bancos baixou em 0,4 ponto percentual para 5,6% ao ano, enquanto a taxa paga pelos depósitos caiu 0,25 ponto percentual para 2,75% ao ano, informou The Wall St. Journal.
No terceiro trimestre de 2014, a economia chinesa avançou num ritmo anual de 7,3%, o menor em mais de cinco anos. Os analistas preveem que, pela primeira vez desde 1998, durante a Crise da Ásia, a China não atinja a meta de crescimento prevista pelo governo, que este ano é de 7,5%.
Antes da redução de juros, o BC chinês tinha injetado US$ 126 bilhões nos bancos em setembro e outubro na expectativa de que aumentassem o volume de empréstimos, sem grande sucesso. O governo anunciou no mês passado investimentos públicos de US$ 138 bilhões em aeroportos e ferrovias.
Historicamente, os bancos chineses relutam emprestar dinheiro para pequenas e médias empresas temendo o calote, ainda mais em tempos de desaceleração da economia. De acordo com dados do BC, os bancos chineses emprestaram menos dinheiro em outubro do que em setembro.
Como o Banco Central Europeu também adotou medidas de estímulo, as bolsas de valores fecharam em alta no mundo inteiro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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