A Espanha, um dos países mais abalados pela crise da periferia da Zona do Euro, avançou 0,5% no terceiro trimestre de 2014. Foi o quinto trimestre consecutivo de expansão, indicaram ontem novos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A expectativa é de um crescimento de 1,3% neste ano e de 2% no próximo.
O desemprego continua elevado, voltou a subir e deve chegar a 24,2% no fim de 2014, caindo para 22,2% no fim de 2015. É a maior taxa entre os países ricos.
O crescimento foi atribuído ao aumento do consumo doméstico. As exportações avançaram, mas menos do que as importações. Como economia da Eurozona, a Espanha sofre com a morosidade da recuperação econômica europeia.
"Uma economia aberta como a espanhol não pode crescer se seus principais parceiros não crescem", alegou o primeiro-ministro conservador Mariano Rajoy na reunião do Grupo dos Vinte (G-20), em Brisbane, na Austrália, reclamando da Alemanha, da França e da Itália.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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