Os 43 estudantes normalistas sequestrados em 26 de setembro de 2014 pela polícia de Iguala, no estado de Guerrero, foram entregues a gangues de traficantes de drogas que os mataram e queimaram os corpos, revelou ontem o procurador-geral da República, Jesus Murillo Karam.
As vítimas eram estudantes de um escola normal em Ayotzinapa, um tipo de escola do tempo da Revolução Mexicana que ensinava ideias marxistas e revolucionária. Insatisfeitos com a falta de financiamento, eles iam para uma manifestação de protesto na vizinha cidade de Iguala quando foram sequestrados.
Três pistoleiros detidos pela polícia confessaram ter assassinado um grande número de pessoas. O ex-prefeito de Iguala, José Luis Abarca, e sua mulher, María de los Angeles Piñeda, foram presos no início da semana na Cidade do México sob suspeita de serem os mandantes da chacina.
Os restos mortais ficaram tão irreconhecíveis que terão de ser enviados para exames de DNA no exterior. Só assim poderão ser identificados.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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