Cerca de 550 alemães foram para o Iraque e a Síria lutar ao lado da milícia terrorista muçulmana Estado Islâmico do Iraque e do Levante. Uns 180 já voltaram para casa, mas 60 morreram em ação e pelo menos nove se suicidaram como homens-bomba, declarou o chefe do serviço secreto interno da Alemanha ao jornal dominical Welt am Sonntag.
Como outros países da Europa, a Alemanha teme que os voluntários do terrorismo cometam atentados terroristas no país ao voltar para casa ainda mais radicalizados pela violência das guerras no Oriente Médio.
Por falta de organização e infraestrutura no Ocidente, os serviços secretos consideram mais provável que os terroristas do Estado façam ataques isolados como "lobos solitários", que causam poucos danos comparados com grandes operações, mas são muito mais difíceis de evitar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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