Algumas facções rebeldes da Síria obtiveram mísseis antiaéreos portáteis avançados capazes de mudar o equilíbrio de forças na guerra civil que travam contra a ditadura de Bachar Assad.
Os Estados Unidos temem que essas armas caiam em mãos de terroristas, razão pela qual relutam em armar os rebeldes, mas a Turquia e as monarquias petroleiras do Golfo Pérsico estão fazendo isso.
Em imagens divulgadas nesta semana, os rebeldes aparecem usando mísseis apoiados no ombro capazes de se guiar pelo calor, conhecidos como sistemas portáteis de defesa antiaérea. Eles teriam entrado no país através da Turquia e do Líbano.
"O Norte da Síria está cheio de armas antitanque e antiavião", admitiu um rebelde envolvido na compra dos mísseis. "A situação [no campo de batalha] está mudando rapidamente".
O uso de mísseis antiaéreos foi fundamental para a resistência de guerrilheiros muçulmanos à invasão do Afeganistão pela União Soviética, em 1979.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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