A economia dos Estados Unidos gerou 114 mil postos de trabalho a mais do que destruiu no mês de setembro de 2012, revelou hoje o Departamento do Trabalho. O índice de desemprego caiu para 7,8%, a menor desde janeiro de 2009, quando o presidente Barack Obama tomou posse, mas ainda atrapalha seus planos de reeleição.
Outro dado positivo foi a revisão dos números de agosto, que registraram um saldo de 142 mil emprego, bem acima da estimativa inicial anunciada há um mês, de 96 mil vagas. O total de julho também foi revisado para cima para 178 mil empregos.
No pós-guerra, nenhum presidente americano se reelegeu com taxa de desemprego acima de 7,2% no dia da eleição. Mesmo assim, a campanha do presidente à reeleição ganhou um impulso, observa o jornal The New York Times.
Obama festejou e declarou que seu papel é impedir a volta das políticas responsáveis pela crise, o que não disse no debate de quarta-feira, quando o ex-governador Mitt Romney levou a melhor.
O candidato republicano mudou um discurso-padrão em que acusava o presidente por "43 meses com taxa de desemprego acima de 8%". Alegou que o desemprego só caiu a esse nível porque muita gente desistiu de procurar emprego.
Na matemática eleitoreira de Romney, "a verdadeira taxa de desemprego estaria em 11%".
Depois do fraco desempenho atribuído à "maldição do primeiro debate" para o presidente em busca da reeleição Obama adotou um tom mais agressivo. Uma pesquisa do instituto Ipsos para a agência de notícias Reuters apontou uma queda de dois pontos na vantagem de Obama, de 46% a 44%, o que dá novo ânimo à campanha de Romney.
Como nos EUA o voto não é obrigatório, o primeiro objetivo dos partidos é estimular o eleitor a sair de casa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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