Em mais um de seus ataques brutais, a milícia fundamentalista dos Talebã atacou a tiros no Noroeste do Paquistão, a região tribal dominada pelos jihadistas, uma menina de 14 anos que lutava pelo direito das mulheres à educação.
Aos 11 anos, Malala Yussafzai revelou sua paixão pelos estudos. Sonhava em ser médica. Ao desafiar a doutrina medieval dos Talebã, tornou-se um símbolo da luta contra o extremismo muçulmano e quase pagou com a vida.
Nessa terça-feira, pistoleiros mascarados balearam a menina, acusando-a de "ocidentalismo". Um porta-voz da milícia, Ehsanullah Ehsan, confirmou por telefone que Malala virou alvo porque sua cruzada pelo direito à educação é "uma obscenidade", reportou o jornal The New York Times.
"Ela se tornou um símbolo da cultural ocidental. Fazia propaganda abertamente", declarou Ehsan, prometendo matá-la se ela sobreviver. "Que isto seja uma lição", sentenciou o porta-voz da barbárie, do atraso e do subdesenvolvimento em nome de Deus.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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