Dois dias depois da pior inundação de sua história, a cidade de Nova York teve hoje à tarde o reinício de uma operação limitada pelas consequências da supertempestade Sandy, informou hoje o governador do estado, Andrew Cuomo.
O metrô, que teve várias estações alagadas, volta a funcionar parcialmente amanhã entre a ilha de Manhattan e o bairro do Brooklyn. Por ordem do prefeito Michael Bloomberg, só podem atravessar as pontes do Rio Leste carros com pelo menos três pessoas.
Nova York foi atingida pela "tempestade do século" em 1992. Desta vez, 20 anos depois, foi ainda pior, o que levou Bloomberg a falar em aquecimento global, um tema ignorando na campanha para a eleição de 6 de novembro de 2012.
Em entrevista à CNN, o climatólogo Michael Oppenheimer, professor da Universidade de Princeton, disse que o modelo europeu previu a formação de Sandy. Com o aumento da temperatura do planeta, ele acredita que será necessário erguer barreiras de contenção do mar em áreas costeiras.
Pelo menos 61 pessoas morreram só nos Estados Unidos e uma no Canadá, além das 67 mortes na região do Mar do Caribe (Jamaica, Cuba e Haiti), onde Sandy passou como um furacão.Cerca de 8 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade nos EUA. O serviço está sendo restabelecido lentamente.
O prejuízo total já está sendo estimado em US$ 50 bilhões.
Hoje à tarde, o presidente Barack Obama vista Atlantic City, no estado de Nova Jérsei, talvez a cidade mais atingida por Sandy, informa a agência Reuters. Obama tenta faturar politicamente o fato de seu adversário, o ex-governador Mitt Romney, ter defendido o fechamento da agência federal para combate a catástrofes naturais.
Antes da tragédia, o candidato republicano declarou que gostaria que a responsabilidade fosse transferida "para os estados ou, de preferência, para o setor privado".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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