O Fundo Monetário Internacional diminuiu de 3,9% para 3,6% sua expectativa de crescimento para a economia mundial em 2013 e de 3,6% para 3,3% neste ano. Em 2012, o Brasil deve crescer menos da metade da média mundial.
Em sua Perspectiva Econômica Global, lançada hoje em Washington, o FMI criticou a Europa e os Estados Unidos por subestimarem os danos causados pelos cortes de gastos públicos e aumentos de impostos, dando munição aos críticos das políticas de austeridade fiscal.
A nova previsão, que rebaixa a estimativa de julho, presume que o Congresso dos EUA evite o chamado "abismo fiscal".
Em janeiro de 2013, expiram os cortes de impostos para os ricos da era George W. Bush (2001-9) e, como não houve acordo até agora para reduzir o déficit, entram em vigor reduções obrigatórias previstas em lei nas despesas de governos.
Esse movimento duplo vai tirar mais recursos da economia, ameaçando-a com a volta da recessão que já ronda as economias desenvolvidas.
Na Europa, o FMI espera que os governos aproveitem que o Banco Central Europeu está comprando as dívidas de países em dificuldades para fazer reformas e aprofundar a integração da União Europeia, observa o jornal inglês Financial Times.
Para o Brasil, o Fundo reduziu sua expectativa de crescimento para 2012 de 2,5% para apenas 1,5%; em 2013, espera 4%. A China deve avançar 7,8% neste ano e 8,2% no próximo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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