A China manteve no terceiro trimestre de 2012 sua trajetória de desaceleração do crescimento. De julho a setembro, a segunda maior economia do mundo avançou num ritmo de 7,4% ao ano, abaixo dos 7,6% ao ano do segundo trimestre e dos 9,3% do ano passado.
O primeiro-ministro Wen Jiabao declarou que a meta de crescimento para este ano, de 7,5%, será cumprida.
Nas últimas três décadas, a China cresceu em média quase 10% ao ano. Em 2010, a expansão do produto interno bruto foi de 11,9%. Agora, com a crise na União Europeia, maior mercado para suas exportações, e uma queda na demanda interna, a China pisa no freio.
Ao mesmo tempo, não vai haver uma aterrissagem forçada. Sob pressão da crise, a China está fazendo reformas para reorientar sua economia para o consumo interno. Seus níveis de crescimento devem baixar. Mas, no momento, a segunda maior economia do mundo se prepara para um pouso suave e uma decolagem segura pouco depois.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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