A União Europeia e o Fundo Monetário Internacional devem ampliar de 2014 para 2016 o prazo para a Grécia enquadrar seu déficit orçamentário no limite máximo de 3% do produto interno bruto, previsto no pacto de estabilidade para sustentar o euro, anunciou hoje o jornal liberal alemão Süddeutsche Zeitung. Em troca, o governo grego teria de cortar gastos e aumentar impostos para economizar mais 11,5 bilhões de euros.
Na terça-feira, o ministro das Finanças da Alemanha, Wolgang Schäuble, admitiu: "Podemos chegar a um acordo sobre uma política que faça sentido para a Grécia".
O país mais atingido pela crise das dívidas públicas está no quinto ano seguido de recessão. Já perdeu 20% do PIB. Um em cada quatro gregos em idade de trabalhar está sem emprego. Entre os jovens, a metade não tem trabalho remunerado regular e cresce a violência da extrema direita.
Nesta situação de grave crise social, a Grécia precisa com urgência de alívio na pressão política. Por isso, a notícia faz sentido.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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