A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, do inglês), órgão regulador dos Estados Unidos, colocou em tramitação rápida o processo de aprovação do remédio contra a hepatite C conhecido provisoriamente como ACH-3102, do laboratório Achillion Pharmaceuticals, que está em fase inicial de testes.
En janeiro, o laboratório tinha obtido tramitação rápida para outro pedido de aprovação de medicamento contra a hepatite C, o ACH-1625, que está em meio ao período de experiências clínicas.
A hepatite C, causada pelo vírus HCV, é uma doença do fígado transmitida por sangue contaminado que se torna crônica em 85% dos casos. É uma infecção silenciosa. Às vezes, só é detectada em estado avançado, quando provoca cirrose e, em casos extremos, câncer de fígado.
No momento, o tratamento é feito com uma injeção por semana de interferon peguilado acompanhado de um comprimido por dia de ribaverina, durante um período de 26 semanas ou seis meses.
É penoso. Tem diversos efeitos colaterais como queda da imunidade, falta de energia, alterações do humor, febre, náusea e congestão nasal. O prognóstico de cura vai de 50% a 88% dos casos, dependendo do tipo de vírus.
O mercado para o tratamento da hepatite C deve movimentar US$ 15 bilhões em 2019. A expectativa é que surjam terapias mais eficientes e menos penosas, mais curtas e com menos efeitos colaterais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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