Dois carros-bomba explodiram hoje no centro de Damasco perto de sedes dos serviços de segurança da Síria, matando pelo menos 27 pessoas e ferindo outras 140. O governo atribuiu os ataques a grupos terroristas que culpa indevidamente pela rebelião que há um ano luta contra a ditadura de Bachar Assad.
As duas principais cidades sírias, a capital e Alepo, foram alvo de atentados terroristas no início do ano atribuídos a elementos da rede terrorista Al Caeda vindos do Iraque. O grupo extremista sunita teria se infiltrado no país durante a revolta popular iniciada como um movimento pacífico em 15 de março de 2011 para lutar contra o regime de Assad, que é xiita e alauíta.
Os alauítas são um grupo étnico-religioso. Eles são cerca de 10% da população síria, mas dominam o governo. As minorias alauíta e católica temem ser discriminadas numa Síria governada pela maioria sunita. Por isso, permanecem fiéis à ditadura da família Assad, no poder há 41 anos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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