A Suprema Corte dos Estados Unidos entrou hoje no último dia de debate sobre a reforma da saúde do presidente Barack Obama, contestada, entre outras razões, por obrigar todo americano a pagar um seguro-saúde privado. Os ministros liberais tentam defender a validade da lei e da reforma, mesmo se o supremo tribunal americano considerar a obrigatoriedade inconstitucional.
No debate desta manhã, a ministra Sonia Sotomayor rebateu o argumento do advogado Paul Clement, que representa 26 estados e defende a revogação total da lei. Ela alegou que legislar é competência do Congresso. Na sua visão, caberia à Suprema Corte apenas analisar a constitucionalidade da reforma da saúde de Obama e derrubar os artigos inconstitucionais.
Outra questão é se a extensão do programa de saúde Medicaid, para os pobres, viola a parceria entre os estados e a união federal, informa o jornal The Washington Post.
A reforma da saúde de Obama é um dos alvos favoritos da direita do Partido Republicano e do movimento Festa do Chá, que promete revogá-la se a atual oposição conquistar maioria absoluta na Câmara e no Senado nas eleições de 6 de novembro de 2012.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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