Os BRICS têm 40% da economia mundial e são responsáveis hoje por 25% do crescimento internacional, mas sua unidade não vai muito além do repúdio à dominação das relações internacionais pelas potências ocidentais.
A China e a Índia são inimigas históricas e travam uma competição na Ásia. O Brasil critica as práticas comerciais e a manipulação do câmbio pela China. E a África do Sul não está nem perto do dinamismo econômico das outras economias do bloco. Foi convidada a fazer parte do grupo como um gesto em relação à África, cada vez mais explorada pela China e a Índia.
Quem vai contribuir com a maior parte do capital para o banco: a China? Como o país mostra pouco interesse em assumir um papel de liderança internacional, seria mais um instrumento de sua política econômica externa, cada vez vista como neoimperialismo no resto do mundo.
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