A saída da Grécia da união monetária europeia seria "catastrófica" e deixaria a Zona do Euro "incrivelmente enfraquecida", afirmou a chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, a mais poderosa líder de uma Europa em crise.
"Tomamos a decisão de fazer parte de uma união monetária. É uma decisão não somente monetária, é igualmente política", afirmou Merkel em entrevista à televisão pública britânica BBC. "Seria catastrófico se disséssemos a um desses países que 'não queremos mais vocês'. Por outro lado, os tratados europeus não o permitem. O mundo inteiro se perguntaria: e agora? A Eurozona ficaria incrivelmente enfraquecida".
A Grécia terá uma "rota longa e árdua", mas seria "um erro enorme permitir sua saída, admitiu a primeira-ministra alemã, citada pelo jornal francês Le Monde.
"A situação é muito tensa. A Europa, e em particular a Zona do Euro, está em crise. Esta crise é consequência da crise financeira mundial e levou a discussões difíceis entre muitos países", reconheceu Merkel ao falar sobre o ressurgimento de um sentimento antialemão no continente. "Felizmente, conseguimos resolver os conflitos pacificamente".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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