sexta-feira, 16 de março de 2012

Ben Laden mandou matar Obama e general Petraeus

O terrorista mais caçado do mundo queria matar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o comandante militar americano, general David Petraeus, revelam documentos encontrados no esconderijo onde Ossama ben Laden foi morto por um comando de elite da Marinha dos EUA em 1º de maio do ano passado, em Abotabade, no Paquistão.

Ben Laden instruiu seus seguidores da rede terrorista Al Caeda a criar células especiais no Afeganistão e no Paquistão para atacar Obama e Petraeus.

"A razão para se concentrar neles", diz um documento, "é que Obama é o chefe da infidelidade e matá-lo vai levar [o vice-presidente Joe] Biden à Presidência... Biden é totalmente despreparado para o cargo, o que vai provocar uma crise nos EUA. Quanto a Petraeus, é o homem do momento... e matá-lo vai alterar o rumo da guerra no Afeganistão".

O chefe da rede Al Caeda indicou o terrorista Ilyas Kashmiri para realizar a tarefa. Um mês depois da morte de Ben Laden, Kashmiri foi morto por um bombardeio de um avião não tripulado dos EUA.

Em uma carta de 48 páginas a seu lugar-tenente, Atiyah Abdel Rahman, Ben Laden pediu a Al Caeda que concentrasse "todos os esforços em ataques nos EUA", em vez de realizar ataques em países muçulmanos: "Pergunte a todos os irmãos de todas as regiões se eles têm um irmão capaz de operar nos EUA, que viva lá e possa viajar para lá com facilidade".

Noutro trecho, Ben Laden criticou as "falhas" e "erros de cálculo" cometidos aliados d'al Caeda no Iraque e em outros países que levaram à morte de muçulmanos, inclusive dentro de mesquitas. Ele disse para Atiyah orientar os emires e líderes regionais da rede terrorista a evitar "vítimas civis desnecessárias".

Para analistas americanos ouvidos pelo jornal The Washington Post, a conspiração não avançou: "A organização não tem mais capacidade de planejar, organizar e executar ataques complexos e catastróficos, mas a ameaça persiste".


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