Uma série de mais de 20 explosões coordenadas mataram pelo menos 49 pessoas e feriram outras 232 no Iraque hoje, nono aniversário da invasão do país ordenada pelo então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para derrubar o ditador Saddam Hussein. As suspeitas recaem sobre a rede terrorista Al Caeda.
Duas bombas explodiram no centro da capital iraquiana, matando cinco pessoas perto de um ponto de ônibus. Outras três morreram com a explosão de um carro-bomba diante do Ministério do Exterior.
Na cidade curda de Kirkuk, um carro-bomba estacionado diante de uma delegacia matou 13 policiais. Um civil morreu em outro incidente. Na cidade sagrada xiita de Carbalá, duas explosões mataram mais 13 pessoas
Os atentados são uma ameaça para a reunião de cúpula da Liga Árabe marcada para a próxima semana em Bagdá. Também confirmam o ressurgimento d'al Caeda no país. A organização terrorista matou mais de 20 policiais no início do mês na província de Ambar e seria responsável por um atentado em fevereiro contra a academia da polícia.
Para tentar passar uma imagem de normalidade depois da retirada das tropas dos EUA no fim do ano passado, o primeiro-ministro Nuri al-Maliki fez um apelo aos líderes árabes que participem da reunião de cúpula. Mas há um temor de que a onda de terror aumente com a aproximação do encontro, adverte o jornal The Washington Post.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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