sexta-feira, 23 de março de 2012

Papa critica violência no México e marxismo em Cuba

No início de sua primeira viagem à América Latina, o papa Bento XVI atacou a violência da guerra do tráfico de drogas no México e o regime comunista de Cuba.

Mais de 50 mil pessoas foram mortas desde que o presidente Felipe Calderón declarou guerra às máfias do tráfico logo depois de tomar posse, em 2006. Em entrevista a bordo do avião que o levou ao México, primeira escala da viagem, Bento XVI atribuiu essa violência à ganância.

A Igreja, disse o papa, tem o dever de afastar a juventude das falsas promessas, "de educar a consciência, de ensinar responsabilidade moral e de rasgar a máscara da idolatria do dinheiro que escraviza a humanidade".

Sobre Cuba, Bento XVI, um conservador, comentou que "a ideologia marxista como foi concebida não responde aos desafios da realidade de hoje". O papa acredita que é hora dos cubanos "encontrarem novos modelos, com paciência, de maneira construtiva", informa o jornal The New York Times.

A espera da visita aumentou a tensão entre o governo e os dissidentes. Estes veem na presença de Sua Santidade e da atenção internacional que uma viagem papal atrai uma oportunidade para denunciar a falta de liberdade. Vários dissidentes foram presos e soltos nos últimos dias.

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