Ao autorizar novas sanções contra bancos que financiam o comércio de petróleo do Irã, o presidente Barack Obama afirmou ontem que não escassez no mercado. Assim, a exclusão do petróleo iraniano não levaria a uma disparada nos preços.
Desde que as sanções foram aprovadas no Congresso dos Estados Unidos, o governo americano estimula outros grandes produtores como a Arábia Saudita a aumentar a produção. Também tentaram persuadir países como a China e o Japão a cortar suas importações de petróleo do Irã. Mas, na reunião de cúpula dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a China e a Índia foram contra o embargo, que a presidente Dilma Rousseff considerou arriscado.
Como alguns altos funcionários dos EUA permanecem céticos, Obama prometeu reavaliar o embargo nos próximos meses, revela o jornal The New York Times.
As sanções visam a pressionar o Irã a suspender o aspecto militar de seu programa nuclear, suspeito de estar desenvolvendo armas atômicas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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