Os soldados americanos vão concluir suas missões de combate no Afeganistão em 2013, revelou hoje o secretario da Defesa, Leon Panetta, anunciando o fim da guerra mais longa da História dos Estados Unidos.
Menos de um mês depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, os EUA e seus aliados invadiram o Afeganistão para destruir as bases e centros de treinamento da rede terrorista Al Caeda, responsável pelos ataques, e derrubar o governo da milícia extremista muçulmana dos Talebã.
Em três semanas, os Talebã estavam em fuga, mas seus líderes e a cúpula d'al Caeda conseguiram escapar do cerco às montanhas de Tora Bora e se refugiar nos territórios tribais da fronteira incerta entre Afeganistão e Paquistão.
Como o governo George W. Bush desviou a atenção para invadir o Iraque, a guerra no Afeganistão ficou em segundo plano. Isso levou a um renascimento dos Talebã, com quem o governo Barack Obama e o presidente afegão, Hamid Karzai, se mostram dispostos a negociar uma paz duradoura.
Depois da morte de Ossama ben Laden, em 1º de maio de 2011, na opinião da maioria dos americanos, a guerra afegã nãõ~faz mais sentido.
Os EUA têm hoje 90 mil soldados no Afeganistão. Cerca de 22 mil devem voltar para casa até setembro de 2013, informa o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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