Na proposta orçamentária para 2012, o governo grego anunciou hoje a demissão de mais 30 mil funcionários públicos,
que serão colocados em “disponibilidade”, informa a agência France
Presse. Com uma queda de 2,5% prevista para o PIB deste ano, o quarto seguido de contração, Atenas também admitiu que não vai conseguir cumprir as metas de redução do
déficit neste ano e no próximo.
Diante da dificuldade de ajustar as contas públicas, a Grécia
pode enfrentar mais resistência para receber as próximas parcelas do primeiro
empréstimo e obter um segundo de seus parceiros da Zona do Euro e do FMI.
Hoje, o vice-líder
da União Social-Cristã, Alexander Dobrindt, principal partido aliado da
chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, no estado da Baviera,
declarou que, se a Grécia não conseguir restaurar o equilíbrio fiscal, seria
melhor que saía da união monetária europeia e deixe de usar o euro como moeda.
“É uma solução para levar a Grécia de volta a uma situação econômica
estável e competitiva”, disse Dobrindt em entrevista de rádio, “que isso seja
feito fora da Eurozona”.
A deterioração da situação fiscal da Grécia é um complicador a mais num
cenário econômico internacional extremamente preocupante.
Na Ásia, a Bolsa de Valores de Tóquio opera em queda de cerca de 2%.
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