Pela primeira vez, uma pesquisa indica que cerca de 50% dos americanos é a favor da legalização da maconha para uso médico e recreativo. Em 1969, quando o Instituto Gallup fez a primeira pesquisa sobre o assunto, 84% foram contra.
O consumo da droga é ilegal nos Estados Unidos por força de lei federal, mas 15 estados e o distrito federal permitem o uso médico, como paliativo para tratamentos quimioterápicos, radioterápicos, entre outros casos, inclusive glaucoma e esclerose múltipla.
Desde 2009, o Departamento de Justiça não processa pacientes que fumam maconha por razões terapêuticas. Mas o FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal americana, continua reprimindo as lojas que suspeita que sejam apenas pontos de venda da droga.
A lei exige que os distribuidores e vendedores da maconha medicinal sejam empresas não lucrativas. Além disso, devem exigir receita médica, observa o jornal espanhol El País.
No verão de 2010, o Departamento de Veteranos, ligado diretamente à Casa Branca, autorizou seus médicos a receitar maconha para veteranos com traumas de guerra físicos e psicológicos.
A pesquisa ouviu 1.005 pessoas maiores de idade por telefone de 6 a 9 de outubro de 2011 em 50 estados e na capital federal dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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