Em pronunciamento agora há pouco na Casa Branca, o presidente Barack Obama confirmou que todos os soldados dos Estados Unidos serão retirados do Iraque até o fim de 2011, com a exceção de um contingente de cerca de 160 militares que ficarão protegendo instalações americanas.
Não houve acordo com o governo do primeiro-ministro Nuri al Maliki para manter instrutores para treinar as forças de segurança iraquianas. Depois da morte de mais de 100 mil civis na invasão ordenada pelo então presidente americano George W. Bush em março de 2003, o Iraque não quis dar garantias de imunidade aos soldados dos EUA.
Cercam de 40 mil americanos devem estar de volta para o Natal. É o fim de uma intervenção militar ilegal, porque não foi autorizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, e ilegítima, porque não foram encontradas as supostas armas de destruição em massa que justificaram a invasão.
A Guerra do Iraque custou mais de US$ 800 bilhões aos EUA e as vidas de 3.525 militares americanos. Reduziu o prestígio, o poder suave e a influência do país no mundo, sem conseguir outros objetivos, a não ser a queda e morte do ditador Saddam Hussein.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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