Por unanimidade, o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu hoje que a intervenção militar na Líbia termina em 31 de outubro de 2011.
O uso da força para "proteger a população civil" foi autorizado pela Resolução 1.973 do Conselho de Segurança, aprovada em 17 de março, quando as forças leais ao coronel Muamar Kadafi estavam prestes a tomar Bengázi, a segunda maior cidade líbia, e massacrar o movimento popular pela democracia.
Duas semanas depois, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar da América do Norte com a Europa, assumiu o controle das operações militares, que já tinham sido iniciadas pelas forças aéreas dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido.
A intervenção foi criticada pelo Brasil, a China e a Rússia, países que se abstiveram na votação para autorizar o uso da força, sob a alegação de que o Conselho de Segurança não deu um mandato para mudar o regime nem para matar o coronel Kadafi.
Ao justificar a ação, as potências ocidentais argumentaram que não haveria segurança para os civis com Kadafi no poder. A campanha foi mais longo do que previsto, mas não houve denúncias de grande mortandade de civis causada por erros das forças da OTAN.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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