Depois de dez horas de negociações, às 4h da manhã em Bruxelas, meia-noite em Brasília, os 17 países da Zona do Euro chegaram a um acordo para salvar a Grécia, aumentar para 1 trilhão de euros, cerca de US$ 1,4 bilhão, os recursos do Fundo Europeu de Estabilização Financeira e recapitalizar os bancos do continente.
Os bancos e grandes credores aceitaram uma redução de 50% na dívida pública grega , uma insistência da Alemanha e de outros países do Norte da Europa, que insistiam na necessidade de penalizar os investidores que aplicaram seu dinheiro em títulos de países com problemas para honrar seus compromissos, informa o jornal The New York Times.
Sorridente, o primeiro-ministro George Papandreou declarou que "é o amanhecer de uma nova era para a Grécia". Ele agradeceu a todo o povo grego, que está sendo submetido a enormes sacrifícios e tentou reivinidicar algum mérito para a redução da dívida. Na verdade, foi uma exigência da Alemanha, que não estava disposta a remunerar especuladores que investiram em países periféricos.
A Grécia vai receber um segundo pacote de ajuda, no valor de 130 bilhões de euros, da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, informa o jornal Financial Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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