A presidente Cristina Kirchner deve ser reeleita neste domingo para um segundo mandato de quatro anos, com a maioria absoluta dos votos, diante de uma oposição enfraquecida numa Argentina com sérias debilidades institucionais.
As pesquisas indicam que a presidente terá entre 52% a 58% dos votos. Pela lei argentina, ganha no primeiro turno quem tiver mais de 45% dos votos ou mais de 40% e dez pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado.
Nesta eleição, o segundo colocado, o candidato socialista Hermes Binner, tem 12% das preferências, enquanto Ricardo Alfonsín, filho e sósia do ex-presidente Raúl Alfonsín, da União Cívica Radical (UCR), nem chega a 10%.
O que está realmente em jogo é se o governo terá maioria no Congresso para emendar a Constituição. Sem adversários à altura, a oposição teme que Cristina seja mais autoritária.
Na Câmara, a expectativa é que a aliança governista eleja de 115 a 125 deputados, o que deixaria Cristina Kirchner perto da maioria absoluta de 129. Não seria difícil conquistar mais alguns aliados.
No Senado, a Frente pela Vitória, coalizão articulada pelo ex-presidente Néstor Kirchner, falecido no ano passado, deve ficar com 38 das 72 cadeiras.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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