A intervenção do Exército do Quênia na guerra civil da Somália, sua primeira operação no exterior em 44 anos, foi anunciada inicialmente como "uma perseguição" à milícia fundamentalista muçulmana Al Chababe, mas é muito mais do que isso, afirma a publicação analítica Africa Confidential. Faria parte de uma grande estratégia regional para conter os extremistas muçulmanos.
Para a publicação, as alegações de que os Estados Unidos e o Reino Unido foram surpreendidos pela ofensiva queniana não fazem sentido, já que estes dois países fazem várias ações de combate ao terrorismo a partir de Nairóbi.
Os soldados quenianos entraram na vizinha Somália, que vive em estado de anarquia há 20 anos, depois do sequestro de duas médicas europeias da organização não governamental Médicos sem Fronteiras num campo de refugiados situado no Quênia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário