segunda-feira, 4 de junho de 2007

Deputado corrupto pode pegar 200 anos de cadeia

O deputado democrata William J. Jefferson foi denunciado hoje por 16 acusações de corrupção, como receber propina para promover empresas de alta tecnologia na África, que podem levar a uma condenação a 200 anos de prisão.

Com 94 páginas, a denúncia inclui extorsão mediante chantagem, fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e conspiração para receber suborno de funcionários públicos. Foi aceita por um júri federal de Alexandria, nos EUA.

Em março de 2005, a investidora Lori Mody apresentou queixa ao Birô Federal de Investigações (FBI), a polícia federal dos Estados Unidos, dizendo que o deputado Jefferson e um empresário ligado a ele estavam tentando atraí-la para um projeto de alta tecnologia na África ofereceria Internet e TV a cabo com o uso de fios de cobre.

A investidora concordou então em usar um equipamento de escuta para que os agentes federais pudessem monitorar e gravar seus contatos com o deputado safado. Em 21 de julho de 2005, Jefferson disse a Mody que ela precisava dar US$ 500 mil ao vice-presidente da Nigéria, Atikua Abubakar, como "fator de motivação" para conseguir os contratos.

Ela acabou entregando US$ 100 mil ao deputado, em notas marcadas pelo FBI. Dias mais tarde, policiais federais encontraram o dinheiro no freezer da casa do deputado.

Dois antigos sócios de Lori Mody, Brett Pfeffer e Vernon L. Jackson, presidente da empresa de informática iGate, confessaram ter pago propina ao deputado William Jefferson (nome de um dos pais da pátria e um dos primeiros presidentes dos EUA, e prenome do ex-presidente Bill Clinton). Estão cumprindo pena de prisão.

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