O núcleo do índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos, excluídos alimentos e energia, ficou estável em março, e a taxa anual caiu de 2,4% em fevereiro para 2,1% no mês passado, um pouco acima da meta informal do Federal Reserve Board, o banco central americano, que é de 1% a 2%. A média das previsões dos economistas era de uma alta de 0,1 ponto percentual.
Para os analistas, a queda não é suficiente para que o Fed mude o viés, atualmente com tendência de alta. "Entendemos que o recuo no núcleo da inflação foi em parte um produto de fatores temporários como o forte declínio nos preços de tecidos e de hospedagem longe de casa", declarou o banco de investimentos Bear Sterns.
A inflação plena aumentou 0,4% em março e em 2,4% nos últimos 12 meses.
Os salários cresceram 0,7% e os gastos do consumidor, 0,3%. A renda dos proprietários subiu 0,2% em março depois de 1,1% em fevereiro. O gasto real com bens duráveis aumentou 0,1% em março, enquanto o gasto com bens não-duráveis caiu 0,1% e em serviços caiu 0,3%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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