A nova estratégia dos Estados Unidos para conter a violência em Bagdá apresentou até agora resultados modestos totalmente neutralizados pelos atentados com carros-bomba, reconhece o comandante militar americano no Iraque, general David Petraeus.
Em entrevista ao jornal The Washington Post deste domingo, o general admite que os iraquianos terão de conviver com ataques espetaculares como os que mataram centenas de pessoas na semana passada: "Não acredito que jamais consigamos nos livrar de todos os carros-bomba. O Iraque terá de aprender a conviver com ataques especulares, como fez a Irlanda do Norte."
Mais de 3,3 mil americanos foram mortos desde a invasão do Iraque, em 20 de março de 2003. No início do ano, o presidente George Walker Bush enviou mais 30 mil soldados para tentar garantir a segurança na capital iraquiana. Ele se recusa a fixar um cronograma para a retirada das tropas americanas, alegando que seria fazer o jogo do inimigo.
Em março, foram registrados 400 casos de violência sectárias entre sunitas e xiitas, três vezes menos do que em janeiro. Mas ações espetaculares neutralizam o efeito da operação.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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