O ex-ministro das Finanças e do Interior conservador Nicolas Sarkozy e a candidata socialista Ségolène Royal disputam em 6 de maio o segundo turno da eleição presidencial na França. Se vencer, Ségolène será a primeira mulher a presidir a França.
Pelas pesquisas de boca-de-urna, Sarkozy teve 29,9% dos votos. Ségolène ficou em segundo, com 25,8%. O candidato centrista François Bayrou é o terceiro, com 18,5%, enquanto o neofascista Jean-Marie Le Pen teve 11%.
Mais tarde, o Ministério do Interior da França confirmou a vitória de Sarkozy, da conservadora União por um Movimento Popular (UMP), com 30,46%. Ségolène, do Partido Socialista (PS), teve 25,9%. Em terceiro, ficou o centrista Bayrou, da União pela Democracia Francesa (UDF), com 18,2%. Le Pen, da Frente Nacional (FN), foi o quarto, com 11%.
O índice de participação, de 85%, o maior em mais de 40 anos, mostra a importância que os franceses estão dando a esta eleição.
Uma pesquisa do instituto Ipsos divulgada neste domingo prevê a vitória de Sarkozy no segundo turno por 54% a 46%. As dúvidas agora são se Sarkozy, que foi muito para a direita no primeiro turno, será capaz de atrair o eleitorado de centro, e se Ségolène conseguirá superar as desconfianças quanto à sua qualificação para o cargo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário