Os violentos combates que já duram seis dias na capital da Somália causaram pelo menos 212 mortes. Em meio ao caos da batalha, os corpos apodrecem nas ruas.
Uma guerrilha muçulmana que chegou a tomar Mogadíscio por seis meses no ano passado tenta recuperar terreno enfrentando o Exército da Etiópia, que invadiu a Somália em dezembro passado para apoiar o frágil governo de transição formado com base num acordo de paz de 2004, ignorado pela União dos Tribunais Islâmicos.
Como a guerrilha muçulmana é, pelo menos em potencial, mais um tentáculo da rede terrorista Al Caeda, na região Chifre da África, a invasão etíope tem o apoio e já teve até cobertura aérea dos Estados Unidos.
O governo privisório planeja uma grande ofensiva contra os rebeldes muçulmanos. Pediu aos moradores da capital que saiam das áreas dominadas pela insurgência: "As pessoas devem sai de suas casas situadas perto de redutos terroristas em Mogadíscio, e acabaremos logo com insurgentes e terroristas", apelou o vice-ministro da Defesa, Salad Ali Jelle.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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