A China, que vai superar os Estados Unidos neste ano como maior poluidor da atmosfera, admite que o aquecimento da Terra terá um impacto ambiental devastador sobre seu meio ambiente. Mas, para não prejudicar seu extraordinário crescimento econômico, só aceita adotar restrições limitadas a emissões de gases que provocam o efeito estufa, afirma hoje o jornal The Times, de Londres.
Se não mudar de posição, a China vai complicar as negociações para um acordo internacional visando a controlar o aquecimento global que substitua o Protocolo de Quioto, que expira em 2012. O excepcional crescimento chinês tem um custo ambiental altíssimo. Sete das 10 cidades mais poluídas do mundo hoje ficam na China.
O presidente George Walker Bush negou-se a aderir ao protocolo alegando que reduziria a competitividade da economia dos Estados Unidos, especialmente em relação aos países em desenvolvimento que crescem rapidamente. Sem a China e a Índia, os EUA não participarão de um novo acordo para diminuir o impacto da mudança do clima.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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