O saldo comercial da China praticamente dobrou no primeiro trimestre deste ano, de US$ 23,3 bilhões ano passado para US$ 46,4, acirrando o conflito comercial com os Estados Unidos, que apresentaram queixa contra seu segundo maior parceiro comercial na Organização Mundial do Comércio (OMC) por pirataria e desrespeito a direitos autorais, e exigindo maior acesso ao mercado doméstico chinês de CDs, DVDs e livros. A China reagiu duramente, dizendo que a reclamação vai "danificar seriamente" a cooperação bilateral e as relações empresariais.
Em março, o superávit comercial chinês foi de US$ 6,87 bilhões, abaixo do esperado.
Há muitos anos, deputados e senadores americanos acusam a China de usar subsídios e manipular o câmbio para ter vantagens comparativas no comércio internacional em setores como produtos têxteis, eletroeletrônicos e brinquedos. Há menos de duas semanas, impuseram sobretaxa às importações de papel encerado chinês.
Mas esse clima de conflito prejudica a segunda reunião do Diáogo Econômico Estratégico, uma iniciativa do secretário do Tesouro, Henry Paulson, para tentar negociar os problemas comerciais com a China.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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