Com o anúncio do fraco crescimento da economia dos Estados Unidos, a moeda comum européia bateu novo recorde de alta diante do dólar. O euro está sendo vendido a US$ 1,3682, maior cotação desde seu lançamento, em janeiro de 1999.
Diante do baixo crescimento, o mercado passa a apostar numa queda das taxas de juros nos EUA, no momento em que a expectativa quanto a outras economias importantes é de aumento dos juros. Mas o aumento da inflação impede que o banco central americano aja imediatamente.
Ao mesmo tempo, os analistas temem que a fraqueza da moeda americana leve os bancos centrais a diversificar a composição de suas reservas em moedas fortes, cujo total é estimado hoje em US$ 4,7 trilhões.
Por outro lado, com a elevação dos preços do petróleo, os países produtores ganharam US$ 970 bilhões no ano passado, aumentando a liquidez no mercado internacional.
A Bolsa de Nova Iorque opera em alta porque o dólar mais fraco favorece os exportadores americanos e as empresas têm anunciado resultados positivos, com aumento de lucros.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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