Uma tentativa fracassado de seqüestrar dois altos funcionários da segurança do Irã em visita oficial ao Norte do Iraque deflagrou a crise que levou dez semanas mais tarde à prisão de 15 fuzileiros navais e marinheiros britânicos pela Guarda Revolucionária iraniana no Golfo Pérsico, afirma hoje o jornal inglês The Independent.
Na madrugada de 11 de janeiro comandos de helicópteros americanos fizeram um ataque-surpresa contra um escritório de ligação do Irã em Irbil, no Curdistão iraquiano. Prenderam cinco oficiais iranianos de baixo escalão que os EUA acusam de espionagem e ainda não libertaram.
Na verdade, sustenta o Independent, o objetivo era muito mais ambicioso, prender dois homens que estão no centro do aparelho de segurança do Irã: os generais Mohammed Jafari, subchefe do conselho de Segurança Nacional do Irã, e Minojahar Frouzanda, chefe de inteligência da Guarda Revolucionária, que mantém seu próprio serviço secreto e suas próprias forças aérea, naval e terrestre. Foram guardas revolucionários que detiveram os ingleses 11 dias atrás.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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