O ministro do Exterior linha-dura de Israel, Avigdor Lieberman, defende a transferência do controle sobre a Faixa de Gaza para as Nações Unidas, a exemplo do que aconteceu na província do Kossovo depois da guerra de 1999.
Em reportagem do jornal conservador The Jerusalem Post, Lieberman declarou que só vê três opções para Gaza: a destruição do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), um acordo diplomático ou a manutenção da situação atual, que definiu como "um limbo sem fim" onde, na sua visão, de tempos em tempos, o Hamas inicia as hostilidades e Israel reage.
Nas duas primeiras hipóteses, a Faixa de Gaza seria governada pela ONU. Para defender sua proposta, Lieberman lembrou o que aconteceu depois da intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Sérvia para conter o massacre da maioria albanesa no Kossovo: "Vimos um mandato da ONU que funcionou", disse ele. "Um país não pode viver sob o humor de uma organização terrorista. A meta é evitar ataques de foguetes e impedir o fortalecimento do Hamas."
Em Jerusalém, um israelense morreu hoje num atentado terrorista em que um trator foi jogado contra um carro e um ônibus.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Inacreditável, o carrasco sionista quer terceirizar o custo de vigiar o "guetto".
É muita desfaçatez!
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