A presidente da Confederação Nacional da Agricultura, senadora Katia Abreu, critica a campanha publicitária em que um frigorífico usa um dos atores mais populares da TV Globo para afirmar que "carne tem de ser Friboi". É mais uma distorção do mercado interno causada pelos subsídios do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O frigorífico ganhou bilhões de reais em créditos subsidiados pelo governo dentro da política de criar "campeões nacionais" para conquistar o mercado internacional. Ao usar o NOSSO dinheiro para fazer a campanha publicitária nos termos em que faz, tenta criar um monopólio interno.
Longe de mim apoiar a senadora Katia Abreu, uma das personagens mais conservadoras e reacionárias do Congresso Nacional, que quer acabar com as áreas indígenas e afrouxar o controle do desmatamento, como faz o novo Código (Anti)Florestal. Mas, neste caso, ela tem razão. O Friboi insinua que seus concorrentes não cumprem as exigências sanitárias.
Já passa de R$ 80 bilhões o total emprestado pelo banco, que privilegia grandes empresas, ajudando a formação de monopólios, mas não é capaz de detectar as pequenas e médias empresas, por exemplo, do setor de informática, responsáveis pela maioria das inovações tecnológicas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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