A depressão da economia da Grécia, a mais abalada pela Grande Recessão de 2008-9, não dá sinais de trégua. Depois de uma contração de 20% em cinco anos, a expectativa do próprio governo para 2013 é de uma redução de mais 3,8% no produto interno bruto grego, indica o orçamento que será encaminha hoje ao Parlamento, em Atenas.
Há poucos meses, a Comissão Europeia, orgão Executivo da União Europeia, que monitora os acordos com a Grécia ao lado do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europa, previa estagnação em 2013. Foi uma previsão otimista demais.
O novo orçamento traz cortes adicionais de 7,8 bilhões dos 13,5 bilhões de euros de economia exigidos pela chamada troika (UE, FMI e BCE) para liberar a segunda parcela de um segundo pacote de 173 bilhões de euros. Serão 10,5 bilhões de euros em cortes de despesas públicas e 3 bilhões em aumentos de impostos.
A troika acompanha a tramitação do orçamento e faz nova inspeção nas contas públicas gregas. A parcela a ser liberada, de 31,5 bilhões é necessária para a Grécia pagar suas dívidas, manter a máquina pública funcionando e recapitalizar seu debilitado setor bancário, observa o jornal The Wall St. Journal.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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