A economia dos Estados Unidos abriu 163 mil vagas de emprego a mais do que fechou no mês de julho, batendo a expectativa do mercado, que era de 100 mil. Foi o melhor resultado do mercado de trabalho em cinco meses, mas o índice de desemprego subiu de 8,2% para 8,3%. O saldo de junho foi revisado para baixo a 64 mil.
Isso significa que há mais gente trabalhando e mais gente procurando emprego na maior economia do mundo, que ainda enfrenta os efeitos devastadoras da crise financeira de 2008.
É um motivo de preocupação para o presidente Barack Obama. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, nenhum presidente americano se reelegeu com taxa de desemprego acima de 7,2% no dia da votação.
"O aumento no índice de desemprego anunciado hoje é mais um duro golpe para as famílias da classe média", disse o candidato republicano Mitt Romney, citado pelo jornal The New York Times.
A três meses das eleições de 6 de novembro, resta a Obama dizer que recebeu um país arrasado e que as propostas de Romney são semelhantes às ideias de um certo George Walker Bush, que vive num exílio interno por ter sido um dos piores presidentes da História dos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário