Depois de 18 anos de negociações, a Rússia entrou hoje para a Organização Mundial do Comércio (OMC) enterrando a era soviética, sob protestos dos comunistas, que ainda são uma força política no país. Era a única economia do Grupo dos Vinte (G-20), que inclui os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia (UE), que ainda não fazia parte do sistema multilateral de comércio.
É uma vitória do livre mercado. Nona maior economia do mundo, a Federação Russa tem hoje um produto interno bruto de cerca de US$ 2 trilhões. Agora, terá de reduzir as tarifas de importação de 700 tipos de produtos agrícolas ou industrializados.
Pelos cálculos do Banco Mundial, com a adesão à organização internacional, a economia russa deve ganhar de US$ 53 bilhões (R$ 106 bilhões) a US$ 177 bilhões (R$ 354 bilhões).
A OMC passa a ter 156 países-membros. É uma entidade criada em 1994 para substituir o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT, da sigla em inglês), de 1947. Suas funções são promover negociações para liberalizar o comércio internacional e servir como mecanismo de solução de controvérsias, um tribunal para resolver conflitos comerciais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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